Cuidemos de buscar mais informação a respeito do uso de fármacos... Não é incrível que com tanta tecnologia e avanços na medicina e em outras áreas, cada vez mais nossa SAÚDE fica pior?
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Grupo de cientistas pede liberação de doping mental
Manifesto discute a regulamentação de droga usada para "turbinar" a inteligência; em pessoas saudáveis, medicamentos usados para tratar o déficit de atenção, como a Ritalina, parecem estimular a concentração
Rafael Garcia escreve para a “Folha de SP”:
Um manifesto assinado por pesquisadores de sete universidades líderes nos EUA e no Reino Unido pede que o uso de drogas com o fim de melhorar a inteligência seja regulamentado e, eventualmente, liberado. Em artigo ontem no site da revista "Nature" (www.nature.com), os acadêmicos argumentam que é preciso disciplinar o uso que pessoas saudáveis fazem de medicamentos como a Ritalina (metilfenidato).
Concebida para tratar crianças com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção por Hiperatividade), essa droga (e outras similares) parece ter um efeito de melhora na concentração e na memória também em adultos saudáveis.
Um levantamento conduzido neste ano em universidades americanas revelou que cerca de 7% dos estudantes já fizeram uso de medicamentos desse tipo pelo menos uma vez, na tentativa de melhorarem seus desempenhos acadêmicos.
Tecnicamente, nos EUA, isso é crime, porque envolve comércio de uma droga para uso "off label" -fora do propósito original para o qual foi aprovada. Cientistas argumentam porém que a medida é um exagero e drogas como a Ritalina poderiam ser liberadas para "aprimoramento cognitivo", desde que novos testes comprovem sua segurança.
"Propomos ações que vão ajudar a sociedade a aceitar os benefícios do aprimoramento, acompanhadas de pesquisa apropriada e regulamento avançado", escrevem os cientistas. "Isso tem muito a oferecer para indivíduos e sociedade, e uma resposta apropriada por parte de todos deve incluir a disponibilização dos aprimoramentos acompanhada da gestão de riscos."
Sono e cansaço
Entre os nomes que assinam o documento estão "pesos-pesados" das neurociências, como Michael Gazzaniga, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, e também um jurista, Henry Greely, da Universidade de Stanford. A idéia do manifesto saiu de um seminário promovido pela "Nature" e pela Universidade Rockefeller, de Nova York.
Além da Ritalina, os pesquisadores mencionam outras três drogas que já vêm ganhando algum grau de popularidade em usos "off label". Uma delas é a similar Adderall, também usada em transtorno de TDAH. Outra é a Stavigile (modafinil), aprovada para tratar o desgaste físico causado pela narcolepsia, mas que vem sendo usada por alguns estudantes para combater sono e cansaço.
A notícia certamente irá desencorajar ainda mais pais e mães de vacinar seus filhos nos próximos meses, agora que a vacina da gripe suína será combinada com a vacina da gripe sazonal comum.
A narcolepsia é um distúrbio neurológico que pode ser desencadeado por um vírus. "Um paciente que sofre de narcolepsia pode adormecer de repente, por exemplo, enquanto fala ou come sem nenhum aviso prévio. Seus músculos também podem enfraquecer de repente, fazendo com que colapsem de repente. Não há nenhuma cura conhecida para a doença", relata o site de notícias. finlandesa YLE. Siga lendo ...
Há ainda uma quarta droga, a Aricept, mais difícil de obter, originalmente aprovada para tratamento do mal de Alzheimer. A preocupação inicial dos cientistas, contudo, é mesmo a Ritalina. "Com a prevalência de TDAH indo de 4% a 7% entre universitários americanos (...), há um bocado de droga no campus que pode ser desviada para usos de aprimoramento."
Concorrência desleal
Caso o uso de drogas para "turbinar" o cérebro venha realmente a ser aprovado, há outras questões que devem ser discutidas, além da segurança, afirma o manifesto publicado na "Nature". Uma delas é o risco de que estudantes deixem de concorrer em pé de igualdade quando participarem de exames que envolvam inteligência.
Uma pessoa que tenha se valido de uma droga poderia obter vantagem de maneira artificial, da mesma forma que um atleta dopado faz na disputa de uma competição, por exemplo. Os cientistas apontam também o risco de mais um problema: empresários poderiam obrigar seus funcionários -de maneira direta ou indireta- a fazerem uso dessas drogas para melhorarem o rendimento.
O manifesto reconhece, porém, que faltam ainda muitos dados essenciais para que a discussão tome o rumo desejado. Ninguém sabe dizer, por exemplo, o quanto uma droga como a Ritalina pode de fato ajudar a inteligência propriamente dita. O efeito de longo prazo de uma dessas drogas sobre pessoas que já estão saudáveis, também, ainda é totalmente desconhecido.
"Clamamos por um programa de pesquisa sobre o uso e o impacto das drogas de aprimoramento cognitivo por indivíduos saudáveis", ressalta o documento.
No Brasil, discussão é prematura
Um dos pesquisadores no Brasil que mais conhece os efeitos da Ritalina é o argentino Martín Cammarota, da PUC-RS (Pontifícia Universitade Católica do Rio Grande do Sul). Em parceria com o neurocientista Iván Izquierdo e outros colegas, ele conduziu o primeiro estudo em pessoas mostrando o efeito da droga sobre a persistência de memórias adquiridas horas atrás. Antes disso, os efeitos conhecidos eram relacionados à atenção.
Ainda assim, Cammarota disse à Folha que discutir o uso de Ritalina para desempenho acadêmico é prematuro, sobretudo no Brasil. "O melhor aprimoramento cognitivo que estudantes brasileiros podem ter é assistir a aulas de professores que não ganhem só R$ 200 de salário", afirma. "Essa discussão toda é um pouco ingênua."
Segundo o neurocientista, é equivocado chamar a Ritalina de aditivo para a cognição. "O que ela faz é melhorar certas partes do aspecto de processamento de memória", diz. "Não foi demonstrado ainda que essas drogas aumentam a cognição, a inteligência. Nenhum burro vai se converter em um Einstein porque toma dez quilos de Ritalina toda semana."
Para Cammarota, demonizar o uso de drogas "off label" também não é o caso. "Eu não negaria a ninguém a liberdade de tomar Ritalina, mas diria que a chance de que isso faça bem a você é muito pequena se você não tem nenhuma patologia que requeira isso."
Uma vez que se tome cautela com a questão da segurança, diz o neurocientista, não deve haver razão a priori para a proibição. "Quando aplico provas aqui, não faço testes nos alunos para saber o que eles tomaram antes", afirma. "Hoje, você pode conseguir em qualquer lugar o Viagra, que é uma droga que também tem efeitos colaterais. Por que não a Ritalina? Hoje em dia, discutir o sexo é menos tabu do que discutir a cognição e a inteligência humana."
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=60433
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Alex Jones comenta das vacinas e de programas de redução da população, em vigor amplamente no planeta há décadas. Através de várias frentes, globalistas querem reduzir a população global, de maneira genocida. Alex comenta do Dr Russel Blaylock, criticado pela mídia por suas pesquisas.
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